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“Quando falamos de Madonna, estamos falando de quebra de padrões, de fato, de desmantelar tabus. Primeiramente, porque ela foi uma mulher que, como rainha do pop, levou sensualidade e liberdade a outras mulheres, o que representa um exercício completo de empoderamento. Além disso, ela também abrange a liberdade da comunidade LGBTQIA+, pois ela personificou o pensamento, o ideal de muitos desses indivíduos que estavam reprimidos por questões culturais e sociais, enfrentando violências simbólicas, culturais e sociais muito intensas”
Também aborda o tema do etarismo imposto à cantora ao longo dos anos. "Entre as cantoras que produzem clipes e atraem multidões, Madonna foi a pioneira em atrair grandes públicos. Portanto, é importante reconhecer isso. Ela não envelheceu, é atemporal", destaca a professora.
“Existe um grande preconceito relacionado à idade e à ideia de que ela não pode realizar certas coisas devido à sua idade. Acho que isso é muito interessante quando aplicado à realidade dos vestibulares. Podemos usar Madonna para discutir questões de etarismo, empoderamento feminino, construção de identidade e auto-reconhecimento. Podemos utilizar suas canções, pois cada uma delas traz uma reflexão específica. Por exemplo, 'Like a Virgin' e como essas construções podem ser incorporadas em uma redação", complementa a educadora.
Além disso, outro aspecto relevante é o papel e a voz da cantora nas décadas de 1980 e 1990: “Se o tema abordar infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), é importante destacar o papel de Madonna na conscientização durante a epidemia de AIDS. Como ícone de uma comunidade fortemente afetada pela epidemia, ela contribuiu de forma significativa para a reflexão e abordagem desse tema”, conclui.